sexta-feira, 7 de junho de 2013

INTRODUÇÃO

Postado por Perspectiva Histórica das Idéias e Práticas Pedagógicas I às 14:51 0 comentários
   Olá, este blog foi feito especialmente para realizarmos o trabalho de primeiro período do curso de pedagogia, da disciplina de Perspectivas Históricas das Ideias e Práticas Pedagógicas, da UERJ ( FEBF). Neste trabalho iremos relatar a trajetória de alguns professores na tentativa de transformar memórias em história, para isso utilizamos entrevistas e coleta de fontes, tais como: fotos, certificados, diplomas, etc.



segunda-feira, 3 de junho de 2013

Professora Ana Claudia Duarte Lima (Postado por: Amanda Cristine)

Postado por Perspectiva Histórica das Idéias e Práticas Pedagógicas I às 12:55 0 comentários



Ana Claudia Duarte Lima, nascida no Rio de Janeiro (RJ) em 28 de março de 1967; iniciou-se no processo escolar aos dois anos no Jardim Escola Tia Lurdinha (particular), e cursou o seu 2º grau na Escola Normal Carmela Dutra, dissemelhante a mim que entrei na escola aos 4 anos e fiz apenas o ensino médio.
Diferente de mim que estudei em apenas três escolas diferentes e todas particulares, a entrevistada estudou em cinco, são elas: Jardim Escola Tia Lurdinha (alfabetização), Escola Quintino Bocaiúva (1ª a 5ª série), Colégio João Lyra Filho (6ª a 7ª série), Escola Municipal Rose Klabim (8ª série) e Escola Normal Carmela Dutra (2º grau), sendo apenas a primeira particular. E teve como objetos marcantes dessa época seus emblemas, gravatas e estrelas de normalista.
Representação dos objetos
marcantes
Embora a educação fosse algo valorizado em sua família, diferenciando-se de mim que nunca passei por nenhum tipo de dificuldades, Ana Claudia teve algumas dificuldades, como a época em que seu pai ficou desempregado e ela estava cursando a 5ªsérie e necessitou do auxílio da caixa escolar e de doações de uniformes e materiais escolar durante dois anos. Depois disso, teve problemas com as greves no curso de pedagogia, que levaram-na a se formar apenas com 24 anos. Porém nada disso a desanimou, pelo contrário, ela afirma que seu processo escolar, mesmo que com alguns empecilhos, foi essencial para sua transformação e seu crescimento como profissional. Só o que a aborrece são os descasos para com os profissionais da área. Ela declara ainda que em sua opinião, os valores da escola mudaram a partir da transformação de valores de toda a sociedade e que a resistência dos alunos às normas estabelecidas pela escola está, em sua maioria das vezes, atribuída a referência dos pais e a falta de limites e regras que deveriam impor.
Hoje formada em Pedagogia na Faculdades Integradas Simonsen, pós-graduada em Educação: novos paradigmas, na faculdade Pitágoras, desenvolve o trabalho de supervisora operacional na educação infantil de um colégio particular da Zona Norte, onde teve seu ingresso a partir de uma seleção de currículos, e recorda que sua maior influência foi o contato com a sua tia que sempre atuou na área da educação. Ela lembra também que, ao longo da sua vida, ela pôde parar para refletir que a escola é o principal espaço de educação e socialização do ser humano, é onde ele tem a oportunidade de desenvolver-se em sua integridade, e essa reflexão foi mais uma motivação para seguir sua carreira.
diploma de graduação
Ana Claudia recorda com carinho dos momentos que afirma terem sido os mais marcantes durante a sua atuação, que são: quando desenvolveu seu trabalho com uma aluna portadora de necessidades especiais e quando atuou pela primeira vez como orientadora educacional.

Ela diz que seu maior desejo é deixar um legado de atuação social, promotora de autonomia. E conta de alguns teóricos que foram marcantes para ela, como: Piaget, Vygotsky, Paulo Freire, que contribuíram para sua prática pedagógica. Acredita que todos os conteúdos adquiridos ao longo da vida escolar, serviram como base para que pudesse contribuir para uma melhoria no campo educacional, e cita um conhecimento que adquiriu durante suas leituras que considera importante, que são as teorias que permitem a construção do conhecimento pelo aprendiz em um ambiente em que o professor atua como mediador e organizador das situações de aprendizagem (Piaget 1973)
Formatura da classe de alfabetização (1973)
Foto de turma da entrevistada

domingo, 2 de junho de 2013

Professor: Fernando Cezar Venancio (Postado por Janiely Rios)

Postado por Perspectiva Histórica das Idéias e Práticas Pedagógicas I às 14:18 0 comentários

   Professor Fernando Cezar Venancio, 37, nascido em Santana de Munhuaçu (MG), em 21/04/1976, chegou ao Rio de Janeiro aos 18 anos logo após a morte de sua mãe que criou ele e seu irmão sozinha, mas com muito amor. A sua vinda para o Rio foi uma espécie de fuga pra tentar preencher o vazio que sua mãe havia deixado, pois ele nunca havia pensado em se mudar, porém sua vida foi contruída aqui, onde se realizou profissionalmente, casou, teve filhos e se tornou pastor da igreja protestante.

    O entrevistado iniciou seus estudos com 5 anos de idade, mas não lembra o nome da escola que fez seu Jardim de Infância; diferente de mim que iniciei com 2 anos na Escola O Pequeno Príncipe. Durante seu ensino fundamental estudou em várias escolas públicas, ao contrário de mim que só estudei em escola particular, todavia ele só lembra o nome de duas dessas escolas: E. E. Presidente Juscelino Kubitschek, onde fez a segunda e terceira série e a E. E. Prof. Pedro Calmon, onde fez a sexta e sétima série. Em razão das suas condições sociais e da ausência da figura paterna, com 8 anos o professor além de estudar começou a trabalhar, contudo na chegada da adolescência aos 15,16 anos sua mãe não teve mais pulso firme para mantê-lo na escola, e então juntamente com seu irmão decidiu parar de estudar e ficou assim por 4 anos, só conseguindo completar sua oitava série e fazer seu ensino médio no Colégio Flama aqui no Rio; nisso o entrevistado difere-se a mim, pois não precisei interromper meus estudos em nenhum momento e nem comecei a trabalhar cedo.

     A escolha da sua profissão veio da sua identificação com a linguagem e com as formas de se expressar, por isso sempre conseguiu se vê como um professor de português, pois acreditava que era a disciplina que tinha mais facilidade, vislumbrando assim uma possibilidade de ser um bom profissional por já ter uma predileção por essa área do conhecimento, e acredita também que foi influenciado involuntariamente por algumas de suas professoras de português, mas não foi esse fator que preponderou, e sim a percepção da aptidão para tal curso. Seu sucesso veio desde a sua aprovação no vestibular da UFF onde cursou sua graduação e no último ano dessa passou em terceiro lugar para fazer seu mestrado, e desde então nunca ficou desempregado e já trabalhou em várias escolas, sem nem ao menos entregar um currículo e sim por passar em concursos e também pela indicação de alguns amigos, inclusive é coordenador da escola onde fiz meu ensino fundamental 2 e ensino médio, o Instituto Marcos Freitas.

    Quanto à escola acredita que o que mudou foi o jeito que o aluno ver o professor, pois antigamente o professor era uma figura mais respeitada e valorizada independente da condição social dele, e isso é um problema social e cultural que temos que lutar para que mude. A escola era vista como um lugar não só para um crescimento intelectual, mas também para um crescimento quanto indivíduo, onde a família apoiava e complementava a escola e a modernidade fez com que faltasse essa sintonia entre a sociedade pós-moderna com a escola pós-moderna, como também falta a definição do papel da escola e do papel da família.

    O professor destaca dois professores que marcaram sua vida escolar: professor Edson e Lindemberg ambos de geografia e também destaca os cantores Cazuza e Amado Batista e os grupos Legião Urbana e Engenheiros do Hawaii como músicos que marcaram sua trajetória, assim como também lembra perfeitamente do fim da ditadura militar e das transformações que o país sofreu naquela época. E quanto a sua carreira diz que o poder de influenciar e transformar a vida dos alunos é um ponto positivo e também diz que se sente realizado e feliz com a carreira que escolheu. 

Formatura da Graduação/ 2003

Histórico Escolar da Pós-Graduação/ 2003

Diploma da Graduação/ 2003

Diploma do Ensino Médio/ 1998





sábado, 1 de junho de 2013

Professora Jadilce da Silveira Viveiros (postado por Jennifer Silveira)

Postado por Perspectiva Histórica das Idéias e Práticas Pedagógicas I às 14:19 0 comentários

              Jadilce da Silveira Viveiros, nascida em Duque de Caxias, em primeiro de novembro de mil novecentos e sessenta e quatro; terceira filha de um total de cinco irmãos, teve uma infância simples, mas sempre foi uma aluna esforçada, ingressou na escola alfabetizada aos sete anos (como era lei na época), em uma instituição pública; o Colégio Estadual Monteiro Lobato. Já eu ingressei também alfabetizada; porém aos cinco anos e em colégio particular, o Instituto Educacional Jesus Maria e José.
               Ela concluiu o ensino médio (antigo segundo grau) aos dezoito anos no Colégio Werneck -formação de professores- tendo havido interrupção de um ano por motivos financeiros, diferindo-se de mim que conclui aos dezesseis anos sem interrupções. Minha depoente lembra que não foi uma época muito boa, pois haviam muitas discriminações entre os alunos, o que hoje é considerado crime de bullying. Oito anos depois, após começar a trabalhar em uma fábrica, ingressou na Faculdade de Filosofia e Letras de Duque de Caxias para cursar Licenciatura plena em História, sem nenhum apoio familiar, pois esta valorizava o matrimônio e não os estudos. Já eu iniciei minha vida acadêmica em uma Universidade Pública, por incentivo e influência familiar, optei por Pedagogia. 
               A entrevistada trabalhou em algumas escolas como: Escola Municipal Santo Izidro, Escola Estadual Mascarenhas de Morais, entre outras, como contratada. Além de desenvolver um projeto de alfabetização de crianças em seu bairro; que dura mais de trinta anos, o "É hora de aprender" alfabetizou mais de duzentas e cinquenta crianças. 

crianças do projeto É hora de aprender (2000)
                                                 
             
           Entretanto a entrevistada aponta a indisciplina e a falta de comprometimento dos pais e responsáveis- que transferem para a escola a responsabilidade de criar e educar seus filhos- como sendo o maior responsável pelas dificuldades de se estabelecer regras aos alunos. Salienta que a emoção de ver que uma criança absorveu o conhecimento transmitido por ela como sendo muito gratificante. 
             Quanto as políticas públicas, vê a doação de uniformes, materiais escolares e transporte gratuito com sendo políticas assistenciais demagógicas não tão necessárias, se afastando do real objetivo social da escola que é ensinar e educar. Relata que alunos oriundos da escola pública, em sua opinião, tem menos oportunidades que os de colégios particulares, fato que concordo, pois tendo passado por ambas pude notar suas profundas diferenças.
             Em minha escolarização o objeto da moda era o estojo de animais e sapatos de rodinha. Já Jadilce lembra que em sua época muitos tinham ou gostariam de ter uma lancheira e lembra também que sempre amou os livros e o ambiente escolar. Continuando sua trajetória intelectual, concluiu em dois mil e doze sua pós graduação em Teologia Cristã Cultura e Religiões Lato Senso, na Pontífica Universidade Católica. Este ano iniciará um novo contrato na Prefeitura de Duque de Caxias.
              


Formatura de oitava séria (1978)

Certificado de conclusão de segundo grau (1982)

Boletim primeira série (1971)

Certificado de especialização (2012)

Carteirinha escolar sétima série (1977)

terça-feira, 28 de maio de 2013

Professora Glória Cavalcante Serra Borges (Postado por Tamara Santos)

Postado por Perspectiva Histórica das Idéias e Práticas Pedagógicas I às 17:25 0 comentários
  Professora Maria da Glória Cavalcante Serra Borges , 49, natural de Fortaleza , chegou ao Rio de Janeiro aos 26 anos para morar na casa de uma amiga , logo após a morte de sua avó que a criou juntamente com seu pai , como se fosse uma filha .

  Tia Glorinha como é chamada carinhosamente por seus alunos, assim como eu lembra do nome de todas as Instituições de Ensino que frequentou , são elas : Colégio Santa Maria Goretth, um colégio religioso que estudou do Jardim ao 6° ano , diferente de mim que cursei a Educação Infantil e o Ensino Fundamental I em Escolas distintas , do 7° ao 9 ano a entrevistada estudou no Colégio Lourenço Filho, sua trajetória no Ensino Médio foi similar à minha , pois fez Formação de Professores , no Colégio Capristrano de Abreu ,nesse último lembrou-se de um fato histórico que aconteceu na época o "Diretas Já", e o Ensino Superior  na Universidade do Norte Fluminense . Estudou em escolas particulares , diferentemente de mim que frequentei escolas públicas , mas o Ensino Superior ambas escolheram a Universidade Pública . 

  A Educadora Glória ingressou na escola aos 5 anos e concluiu o Ensino Médio aos 19 , dando um intervalo de 13 anos até cursar Pedagogia . Os seus familiares sempre a incentivaram a complementar sua formação acadêmica . Sua avó e pai  a auxiliavam em suas tarefas escolares e sustentavam a casa para que não houvesse necessidade de interromper seus estudos , o que me identifico devido o apoio financeiro familiar .

  De forma distinta à mim , a entrevistada parou de estudar com a conclusão do antigo 2° grau e começou a lecionar ainda em Fortaleza , porém com o falecimento de sua avó , veio para o Rio de Janeiro com o intuito de crescer profissionalmente . Chegando aqui viu-se obrigada a voltar a sala de aula , dessa vez como aluna novamente , uma vez que em sua cidade natal a formação de professores era de 3 anos , assim como aqui naquela época , entretanto , lá não era necessário fazer o adicional para atuar na Educação Infantil , já no Rio de Janeiro sim , dessa forma estudou no Instituto de Educação do Rio de Janeiro , para complementar sua formação . Seu Curso Normal foi bem diferente do meu , visto que o adicional teve fim e 4 anos era o tempo para a conclusão do Curso Técnico em Formação do Magistério . Esse foi atualizado e hoje são 3 anos , sem adicional , mas em tempo integral .

  Já casada , com uma filha e 34 anos , a professora ingressou na Universidade Estadual do Norte Fluminense . Cursou Pedagogia , tal como eu . Antes de sua entrada na faculdade , a mesma conta que estudou muito para alcançar seu objetivo de Cursar o Nível Superior em uma Universidade Publica , então deixava sua filha na escola e passava a tarde estudando e foi assim , com muita luta que realizou seu sonho .


  Hoje com 49 anos atua na Educação Infantil ,com uma turma de maternal I . Fazendo uma comparação com a mesma época escolar de sua vida , ela aponta um aspecto positivo em seu colégio : o espaço físico da escola era grande e assim ela e sua amigas brincavam com bambolê , bate begue e outras , conta ainda que em sua prática proporciona essas experiências à seus alunos , já apontando um aspecto negativo , a educadora infantil cita a rigidez , justificando que era um colégio de freiras .

  
  Questionada sobre um aspecto marcante em sua carreira , Maria da da Glória relata que trabalhou com crianças de área de risco da Comunidade da Rocinha e do Vidigal , na Casa Maternal Mello Mattos , o que a comovia eram as histórias de vida de cada aluno . Esses que resistem as normas estabelecidas pela a escola , tal comportamento é atribuído por ela ao papel familiar na vida da criança e complementa dizendo que em confronto com o passado os valores familiares não mudaram e sim a história , a visão sobre educação e ainda acrescenta um exemplo : as mulheres não saiam para trabalhar e hoje , consequentemente e de forma errada concederam à escola uma função que não é dela .

  A professora Glorinha , como gosta de ser chamada , partilha comigo um desejo de enriquecer seu currículo profissional ingressando ma pós-graduação em Psicopedagogia .   


                                        Festa Junina no Colégio Santa Maria Goretth/1969

Formatura do Jardim /1970 

Conclusão do Antigo 1 ° Grau /1980

                                  Alunos de sua turma de Maternal no Projeto " A Árvore da Montanha "/2010



sábado, 25 de maio de 2013

Professor: Romildo Maximiliano de Souza (Postado por Angélica Bauer)

Postado por Perspectiva Histórica das Idéias e Práticas Pedagógicas I às 06:45 0 comentários

       Romildo Maximiliano de Souza, morador de Duque de Caxias, nascido em 25 de novembro de 1967;foi jogador de futebol, preparador físico  e hoje atua como professor em escolas e na academia que tem juntamente com seu irmão.
   Iniciou os estudos bem cedo com mais ou menos 3 anos de idade, numa escola particular;diferindo-se de mim ,que só fui à escola aos 6 anos de idade.Terminou o Ensino Médio aos 18 anos,  numa escola pública e assim como eu nunca ficou reprovado, fato do qual ambos nos orgulhamos.Teve que ficar sem estudar  por um tempo, devido as dificuldades financeiras que tinha, fato que nos assemelha.Cursou universidade Particular: Universo, em Niterói.Realizava um verdadeiro tour  pelo Rio de Janeiro,pois morava em Caxias , trabalhava em Magé e  estudava à noite em Niterói. Ao passo, que eu somente estudo e moro relativamente perto da universidade pública que curso.
   Distinguindo-se de mim, tem outros membros da família que possuem graduação e sua família  sempre valorizou  os estudos, enquanto  minha família valoriza o trabalho. Assim como eu,  Romildo já era casado ao ingressar na universidade. E, apesar das muitas dificuldades  enfrentadas por ser jogador de futebol e ter muitos irmãos não abandonou o objetivo de prosseguir com os estudos.
  
   O entrevistado estudou no colégio Assis Chateaubriand e na Escola Estadual Barão de Mauá.Durante toda sua trajetória  teve a bola como um objeto de muito apreço, pois acredita que ela trouxe -lhe amigos e conhecimento, que inclusive acrescentou muito à sua prática em sala de aula.
      Percebe-se uma preferência do professor para trabalhar com alunos indisciplinados,porque este tipo de aluno  requer mais atenção . Também dá ênfase ao lúdico,que proporciona ao aluno  desenvolver várias habilidades  sem  perceber.
   O fato de ter sido jogador de futebol foi a grande influência para  se tornar professor. Ao contrário de mim,  que tive  como fator determinante para seguir esta carreira os exemplos de excelentes professoras de Língua Portuguesa, na escola particular em que estudei.
   Um outro aspecto destacado , do qual compartilhamos, é a existência de preconceito de professores para com professores.Por acreditarem que uma disciplina é mais importante que a outra.     Quanto à escola,  recorda que antes havia um comprometimento maior do que o de hoje e que a família tem encontrado sérias  dificuldades para ensinar limites às suas crianças, o que não ocorria  no seu tempo. Esses dois fatores, juntos talvez sejam responsáveis pela resistência dos alunos às  normas estabelecidas  pela escola.


Diploma da graduaçõa de Educação Física, conclusão  no ano de 2001.


Antiga escola em que terminou o Ensino Médio(1985)

Treino físico do Resende (2011).




sexta-feira, 24 de maio de 2013

Professor Francisco Assis de Lima (Postado por Gabrielle de Lima)

Postado por Perspectiva Histórica das Idéias e Práticas Pedagógicas I às 11:13 0 comentários
 Francisco Assis de Lima, nascido na cidade de Caratinga (MG) em dois de Julho de 1966, teve uma infância pobre, mas isso não fez com que ele desanimasse em relação aos estudos. Desde pequeno tinha de trabalhar, pois ele tinha muitos irmãos e sua família não tinha condições financeiras para alimentar a todos. Sua família veio para o Rio de Janeiro quando ele e seus irmãos ainda eram bem pequenos. Seus pais buscavam uma vida mais digna, migrando para uma cidade grande.
 Desde que veio para o Rio de Janeiro, Francisco teve muitas dificuldades para estudar, pois tinha que trabalhar. Ele marca como ponto positivo na sua trajetória escolar a convivência com outras crianças, a socialização. O trabalho influenciou muito na trajetória escolar dele, pois ele teve que parar de estudar para continuar ajudando seus pais em casa com o sustento.

  Ele se lembra de todos os colégios que já estudou cujos nomes são: Escola Estadual Bom Pastor, Escola Estadual Jardim Gláucia, Centro Educacional Líbano Brasileiro e Colégio Graham Bell e foi já casado e com filhos que conseguiu se formar professor, função que ocupa no estado e no Município do Rio de janeiro, ingressando em ambos cargos por meio de concurso público.

 Fez curso Técnico em Contabilidade e Eletrônica. 

 As influências de um curso pré-vestibular que fez no passado, fez com que ele escolhesse a carreira de magistério, hoje ele tem uma graduação em história e outra em Letras/ Inglês.

 Para ele os momentos mais marcantes de sua atuação foi quando ele pegou o Projeto Autonomia Carioca para trabalhar, segundo ele , foi um grande aprendizado. Ele atribui à resistência dos alunos as normas estabelecidas pela escola, à falta de disciplina em casa, pois   acha que a educação se aprende em casa e não na escola.

 Como a educação não era muito valorizada em sua família, Francisco foi o único de 9 irmãos que conseguiu estudar.

Quando era criança, o objeto que mais fazia sucesso na escola era o Bate Begue. 

 Seus autores favoritos são Paulo Freire, Moacir Gadotti, Augusto Cury, Ronaldo Vainfas, Jorge Ferreira, Mario Sérgio Cortella e alguns outros.


 Hoje, ele acha que os valores da escola mudaram, antigamente o professor era bastante valorizado e respeitado, hoje não são mais.  Para ele o professor é muito importante, pois contribui para a formação de uma sociedade melhor, mas é importante também que toda a sociedade tenha plena consciência disso e os governantes passem a dar o devido valor à educação para que o Brasil finalmente ocupe o lugar de destaque que ele merece.
 Eu não tive problemas ou interrupções na minha trajetória escolar, não tive de trabalhar para ajudar a minha família, e tive muito apoio na escolha do que eu quero. Como vivo em uma sociedade mais moderna, os objetos de moda dos colégios não são mais brinquedos manuais, e sim a tecnologia, na minha época de primário, as crianças levavam laptops para o colégio, e fazia bastante sucesso.
  Diferente dele, não estudei em quatro colégios, estudei em onze, respectivamente: Jardim Escola Batan, Pintando o Sete, Centro Educacional Tia Néia, Escola Municipal Corintho da Fonseca, Centro Educacional Jorge Alberto, Centro de Ensino Alice Santiago, Escola Municipal Gil Vicente, Colégio Marques Rodrigues, Colégio Realengo, Colégio Curso Francisco de Assis e Colégio Técnico Excelsior.  Meu autor favorito é o Nicholas Sparks e assim como ele, acho que os valores da escola mudaram, conforme os anos passam, eles mudam constantemente, o respeito já quase não existe mais, não só do aluno com o professor, mas de ambos. 

Bate Begue
Certificado Técnico em Contabilidade(1998)

 Diploma da Graduação de História(2004)
 Certificado de Pós Graduação em História do Brasil. (2004)

 Certificado do Curso de Extensão sobre a História da Baixada Fluminense (2005)
 Carga Horária do Curso Técnico em Eletrônica (1999)
 Diploma curso Técnico em Eletrônica (1999)

 Histórico do Ginásio (1983)
 Carteirinha da Biblioteca da Faculdade (2004)
 Carga Horária Técnico em Contabilidade (1992)
 Diploma Técnico em Contabilidade (1992)

 Certificado de conclusão do 1° Grau (1990)
 Formatura da Faculdade (2002)
 Formatura da Faculdade (2002)
 Formatura da Faculdade (2002)

 Formatura da Faculdade (2002)

 Formatura da Faculdade (2002)













 

Histórias, nossas histórias. Copyright © 2010 Design by Ipietoon Blogger Template Graphic from Enakei | web hosting