Francisco
Assis de Lima, nascido na cidade de Caratinga (MG) em dois de Julho de 1966,
teve uma infância pobre, mas isso não fez com que ele desanimasse em relação
aos estudos. Desde pequeno tinha de trabalhar, pois ele tinha muitos irmãos e
sua família não tinha condições financeiras para alimentar a todos. Sua família
veio para o Rio de Janeiro quando ele e seus irmãos ainda eram bem pequenos.
Seus pais buscavam uma vida mais digna, migrando para uma cidade grande.
Desde
que veio para o Rio de Janeiro, Francisco teve muitas dificuldades para
estudar, pois tinha que trabalhar. Ele marca como ponto positivo na sua
trajetória escolar a convivência com outras crianças, a socialização. O
trabalho influenciou muito na trajetória escolar dele, pois ele teve que parar
de estudar para continuar ajudando seus pais em casa com o sustento.
Como
a educação não era muito valorizada em sua família, Francisco foi o único de 9
irmãos que conseguiu estudar.
Ele
se lembra de todos os colégios que já estudou cujos nomes são: Escola Estadual
Bom Pastor, Escola Estadual Jardim Gláucia, Centro Educacional Líbano
Brasileiro e Colégio Graham Bell e foi já casado e com filhos que conseguiu se
formar professor, função que ocupa no estado e no Município do Rio de janeiro,
ingressando em ambos cargos por meio de concurso público.
Fez
curso Técnico em Contabilidade e Eletrônica.
As
influências de um curso pré-vestibular que fez no passado, fez com que ele
escolhesse a carreira de magistério, hoje ele tem uma graduação em história e
outra em Letras/ Inglês.
Para
ele os momentos mais marcantes de sua atuação foi quando ele pegou o Projeto
Autonomia Carioca para trabalhar, segundo ele , foi um grande aprendizado. Ele
atribui à resistência dos alunos as normas estabelecidas pela escola, à
falta de disciplina em casa, pois acha que a educação se aprende em
casa e não na escola.
Quando era
criança, o objeto que mais fazia sucesso na escola era o Bate Begue.
Seus
autores favoritos são Paulo Freire, Moacir Gadotti, Augusto Cury, Ronaldo
Vainfas, Jorge Ferreira, Mario Sérgio Cortella e alguns outros.
Hoje,
ele acha que os valores da escola mudaram, antigamente o professor era bastante
valorizado e respeitado, hoje não são mais. Para ele o professor é muito
importante, pois contribui para a formação de uma sociedade melhor, mas é
importante também que toda a sociedade tenha plena consciência disso e os
governantes passem a dar o devido valor à educação para que o Brasil finalmente
ocupe o lugar de destaque que ele merece.
Eu não tive problemas ou interrupções na minha
trajetória escolar, não tive de trabalhar para ajudar a minha família, e tive
muito apoio na escolha do que eu quero. Como vivo em uma sociedade mais
moderna, os objetos de moda dos colégios não são mais brinquedos manuais, e sim
a tecnologia, na minha época de primário, as crianças levavam laptops para o colégio,
e fazia bastante sucesso.
Diferente dele, não estudei em quatro colégios,
estudei em onze, respectivamente: Jardim Escola Batan, Pintando o Sete, Centro
Educacional Tia Néia, Escola Municipal Corintho da Fonseca, Centro Educacional
Jorge Alberto, Centro de Ensino Alice Santiago, Escola Municipal Gil Vicente,
Colégio Marques Rodrigues, Colégio Realengo, Colégio Curso Francisco de Assis e
Colégio Técnico Excelsior. Meu autor
favorito é o Nicholas Sparks e assim como ele, acho que os valores da escola
mudaram, conforme os anos passam, eles mudam constantemente, o respeito já quase
não existe mais, não só do aluno com o professor, mas de ambos.
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